MC Marcinho, o ‘Príncipe do Funk’, Falece aos 45 Anos

O Brasil perdeu um dos maiores nomes do funk e um dos criadores do emblemático funk melody com o triste falecimento de MC Marcinho, conhecido como o ‘Príncipe do Funk’. Autor de sucessos memoráveis ​​como ‘Glamurosa’ e ‘Rap do solitário’, o artista deixou uma marca indelével na cena musical brasileira. Sua partida se deu em razão de complicações decorrentes de problemas cardíacos.

Aos 45 anos, MC Marcinho, um dos gigantes da história do funk no país, deixa uma legião de fãs e um legado que influenciou gerações de artistas. Seu papel como pioneiro na cena do funk melody, um estilo que mistura batidas eletrônicas e letras cativantes, foi fundamental para a evolução do gênero musical.

O funkeiro estava internado no CTI desde 10 de julho após sofrer uma parada cardíaca. Ao longo das últimas semanas, médicos e profissionais de saúde lutaram para salvar sua vida com procedimentos avançados, incluindo a utilização de um coração artificial e a ECMO, um dispositivo que desempenha a função de uma ventilação artificial para oxigenar o sangue fora do corpo.

Marcinho faz parte da geração de artistas que surgiram nos anos 1990, uma época marcante para a música e especialmente para o funk. Acompanhado por outros ícones como DJ Marlboro, Claudinho e Buchecha, Copacabana e Latino, Marcinho foi um dos responsáveis ​​por levar o ritmo característico do funk carioca para todos os cantos do país.

Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, MC Marcinho trocou a aspiração de se tornar jogador de futebol por uma carreira musical que viria a deixar uma marca de tensão. Morador da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele encontrou sua paixão no mundo do funk e sempre afirmou: “Aqui encontrei a minha felicidade”.

Com uma carreira que se estende por mais de três décadas, Marcinho esteve envolvido na produção de um documentário que narrava sua jornada musical. No entanto, uma parada cardíaca ocorrida em 10 de julho ocorreu no CTI, onde os médicos empregaram todos os esforços para manter sua vida. Mesmo com a implantação de um coração artificial, o artista não conseguiu superar as complicações e nos deixa como uma lenda do funk brasileiro.

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Humberto Pereira

Jornalista Responsável - Registro - 13759/DF