Nesta sexta-feira, o automobilismo brasileiro perdeu uma de suas figuras icônicas com o falecimento do ex-piloto de Fórmula 1 Wilson Fittipaldi Jr., aos 80 anos. Wilsinho, como era carinhosamente conhecido, deixou sua marca na história do esporte, mas sua trajetória foi interrompida após uma internação na UTI do Hospital Prevent Sênior, em São Paulo, desde o dia 25 de dezembro.
O trágico episódio teve início durante as celebrações de Natal, quando Wilsinho sofreu uma parada cardíaca após engasgar com um pedaço de carne durante o almoço. Apesar dos esforços médicos, o ex-piloto ficou sem oxigenação por um período prolongado, levando à sua triste partida nesta tarde.
Wilsinho Fittipaldi, irmão do lendário Emerson Fittipaldi, deixa para trás uma carreira notável na Fórmula 1. Sua estreia na categoria aconteceu em 1972, competindo pela Brabham, e ao longo de sua carreira, participou de 38 corridas. Seu ponto alto foi alcançado em 1973, quando conquistou o quinto lugar no GP da Alemanha.
Em 1975, Wilsinho uniu forças com seu irmão Emerson para fundar a equipe Copersucar, que competiu na Fórmula 1 até 1979. Posteriormente, a equipe foi rebatizada como Fittipaldi, com Wilsinho desempenhando o papel de chefe da equipe. No entanto, o projeto foi encerrado no início da década de 1980 devido à falta de apoio financeiro.
O legado de Wilsinho Fittipaldi transcende as pistas, estendendo-se à sua contribuição para o automobilismo brasileiro. Ele deixa para trás a esposa, Rita Reis Fittipaldi, e o filho, Christian Fittipaldi, enquanto sua memória permanecerá viva na história do esporte a motor. A comunidade automobilística lamenta a perda de um talento notável e presta suas condolências à família Fittipaldi neste momento difícil.
